Estrela de “Malhação” e “Rebeldes” , ex-namorado de Sophia Abrahão e a nova aposta do pop nacional. Todo adolescente que se preze sabe quem é Micael Borges .
Aos 24 anos, o carioca sabe que é uma das pessoas em quem os jovens se
espelham -- e não foge da responsabilidade. “Sou um formador de opinião,
então sempre tento passar coisas boas”, garantiu em entrevista ao iG.
A responsabilidade de Micael não se resume às palavras: ele é um dos professores do curso de teatro do Nós do Morro , projeto social do qual participou no Morro do Vidigal , onde o artista nasceu.
Foi lá que ele teve seu primeiro contato com a música e formou sua primeira banda, com o também ator Thiago Martins . Mais tarde, o Pedro de “Rebelde” se envolveu com a banda Melanina Carioca , com Jonathan Haagensen e outros artistas.
Anos depois, já
projetado nacionalmente por seus papéis nas duas maiores novelas teen
do país, ele volta a investir na música. Com o fim de “Rebelde”, Mika ,
como é conhecido, aposta suas fichas em sua carreira solo, mas garante
que não descarta voltar a atuar. “Estou mais focado na música, mas eu
vou para onde a vida me leva”, explicou.
Se com os
Rebeldes, Mika tinha um estilo pop que flertava com o rap, em seu
primeiro disco solo, que deve sair ainda este ano, o músico quer
misturar todos os gêneros. “Minhas influências vão do funk ao reggae e é
isso que o álbum vai ter. Vai ser um disco pop, mas não gosto de
rotular. Se eu quiser cantar um axé, eu canto, do meu jeito”, adiantou.
Toda essa
mistura que o cantor promete para seu debut não surgiu só da vontade de
fazer algo novo e diferente. “Eu tento misturar o máximo de coisas
possíveis para o público escolher com o que se identificar”, contou.
A ambição de Mika é quebrar as modinhas jovens e acabar com os preconceitos .
Ele acredita que, nessa idade, as pessoas se separam em grupos que
ouvem um mesmo tipo de música e não se misturam. “Eu quero mostrar que
você pode curtir rock, rap e axé sem problema algum. Eu curto de tudo e
misturo”.
Na entrevista a
seguir, o músico fala sobre seu trabalho com os jovens, a experiência
no Rebeldes e a relação com os fãs. “Eu os trato como amigos, a gente
conversa na rua, eu os convido para os shows. Tenho muitos amigos”.
iG: Você ficou famoso atuando, mas se sente mais à vontade atuando ou cantando?
Micael Borges: Não
tenho preferência. As duas carreiras sempre andaram juntas para mim. Na
maioria dos meus trabalhos de ator, a música estava presente. É como se
fossem sinais para eu seguir a carreira musical. Agora, estou mais
focado na música. mas eu vou para onde a vida me leva.
iG:
Você trabalhou nas duas maiores novelas adolescentes da TV. Esse sempre
foi o público que você quis atingir? Você gosta de trabalhar com esse
público?
Micael Borges: Quando
estamos no começo da carreira, não escolhemos o público. Mas, graças a
Deus, eu caí nesse público. Eu gosto muito de trabalhar com jovens.
Sempre quero passar uma mensagem legal e positiva para eles, tanto
atuando como cantando. Na música é ainda mais fácil, a galera já pega a
mensagem. Sou um formador de opinião, então sempre tento passar coisas
boas.
iG: Como foi o seu período na banda Rebeldes?
Micael Borges: Foi
um sonho. Só tenho boas memórias, boas recordações. Eu aprendi muito
como pessoa e como profissional durante esse período. Um cuidava do
outro, nós éramos uma verdadeira família. O estilo da banda era pop, mas
eu ficava à vontade para colocar rap e reggae. O Rick [Bonadio,
produtor da banda] sempre deixava uma partezinha para eu adicionar
alguma rima.
iG: Por que você preferiu seguir carreira solo?
Micael Borges: Quando
saí dos Rebeldes, eu continuei no Melanina Carioca, mas optei pela
carreira solo porque queria fazer coisas novas. Foi uma coisa repentina,
não foi nada planejado. A gente não tem controle sobre a nossa vida,
não dá pra dizer onde estaremos em três ou cinco anos. Eu sigo minha
vida sem tentar fazer coisas erradas.
iG: Você faz muitas misturas e mash-ups nos seus shows. De onde vêm essas ideias?
Micael Borges: Eu
misturo tudo que eu curto e eu curto muita coisa, de axé a forró. Eu
tento misturar o máximo de coisas possíveis para o público escolher com o
que se identificar. Se eu tocar Seu Jorge, pelo menos uma pessoa vai se
identificar, gostar e ir atrás do que é. Entre os jovens, existe muita
moda, eles pensam ‘ela ouve rock, então não vai poder andar comigo’. Tem
essa exclusão. Eu quero mostrar que você pode curtir rock, rap e axé
sem problema algum. Eu curto de tudo e misturo.
iG: Quais são suas principais influências na música?
Micael Borges: Minhas
influências vão do funk ao reggae e é isso que o álbum vai ter. Vai ser
um disco pop, mas não gosto de rotular. Se eu quiser cantar um axé, eu
canto, do meu jeito. Eu sou artista, faço o que quiser. O disco ainda
não tem previsão de estreia, por enquanto eu vou fazer mais shows,
deixar o repertório montado, aí fica mais fácil de finalizar o álbum.
Também vou lançar mais músicas inéditas, pra dar tempo para a galera
curtir e aprender a cantar. Mas o álbum vai ter muitas misturas, afinal,
a minha cara já é uma mistura, uma miscigenação.
iG: Como é a sua relação com os fãs?
Micael Borges: Minha
relação com os fãs é boa, favorável. Antes eu não sabia como lidar com
eles, não sabia aproveitar a força deles, mas agora nós jogamos juntos.
Eles se identificam comigo e acho isso legal. Eu converso com eles para
tentar entender por que eles me seguem, para compreendê-los. Tem artista
que acha que só tem fã por que é fodão, mas não é assim, a pessoa não é
só fã, ela se identifica com o ídolo. É também um meio de divulgação
muito forte, por isso faz diferença para empresas e contratantes ter
muitos seguidores. Mas eu os trato como amigos, a gente conversa na rua,
eu os convido para os shows. Tenho muitos amigos.
Fonte: IG
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