Cantor vai do romântico ao brega em primeiro álbum solo e exalta melhor momento da carreira.
Antes de participar da temporada 2010 de Ídolos (Record), Chay Suede não imaginava que seria um dos ídolos teens mais queridos do País hoje em dia. Sucesso na novela Rebelde,
ele conquistou uma legião de fãs também como ator e, neste mês,
realizou o projeto que tanto queria: lançou seu primeiro álbum.
Intitulado Chay Suede, o disco do cantor estreou no Top 5 na loja virtual do iTunes e o single Papel ficou entre os mais baixados no Brasil. O cantor conversou com o R7 e falou em detalhes sobre as gravações, as músicas e muito mais!
Em entrevista ao R7, Chay Suede se disse surpreso com a repercussão positiva do álbum.
—
Foi ótimo, até melhor do que esperava. Os fãs já conheciam grande parte
das músicas, mas mudei os arranjos. Eles curtiram esta pegada mais
diferente, não esperava essa repercussão.
Papel é
velha conhecida dos fãs de Chay, principalmente por ter sido escrita
para Manu Gavassi, namorada do cantor. Apesar do single ser uma das
preferidas dos fãs, Verso Acelerado desponta como a nova favorita.
— Todo mundo gostou de Verso Acelerado e
isso me surpreendeu, porque é uma música complicada, rápida, difícil de
acompanhar, com uma letra diferente e acabou sendo uma das mais bem
recebidas pelos fãs.
O álbum de Chay viaja por diferentes estilos musicais. Começa com a agitada Grita Sem Ter Medo, passando pelas românticas Papel e Ainda Que Você Me Esqueça. Com clara influência folk, as letras românticas prevalecem, mas Chay não quer soar meloso demais e quebra o clima com Verso Acelerado, O Canto da Sereia e outros hits mais animadinhos.
Com várias canções que falam sobre amor no disco, Chay foge do rótulo de cantor romântico tradicional.
—
Faço um som romântico bem humorado até para tirar essa responsabilidade
de fazer música romântica, é um rótulo pesado para ter. Dá para falar
de amor com humor, é uma forma mais leve do que a de costume.
Chay surpreende os fãs também com a música Brega, que traz uma pitada de technobrega ao CD.
— Brega tem
tudo a ver com o tom despretensioso e sem preconceito que o álbum traz.
Sempre gostei de música paraense, nordestina, pop technobrega. Gosto da
banda Djvú e do próprio Calypso, são músicas divertidas.
Além
de cantar e atuar, Chay Suede é o responsável pelas composições do
álbum. Assim como a maioria dos artistas, o gato não tem um processo
específico na hora de transformar suas emoções em música.
—
Cada música é feita de uma forma. Às vezes, primeiro eu curto a melodia
e depois encontro a letra para ela ou vice-versa. Todas as canções
contam uma história, uma história bem humorada. Verso Acelerado conta a história mais intensa de um casal, por exemplo.
Com um disco leve, Chay Suede quer que os fãs se divirtam ouvindo as dez faixas do álbum.
—
A gente foi escolhendo as músicas que tinham a ver entre si para que o
álbum tivesse uma unidade. Fomos brincando com os ritmos e o disco tem
uma influência clara de folk. São músicas para dançar e fazer rir
também.
Em destaque na mídia há três anos, Chay destaca a evolução em seu estilo após experiências marcantes, como o reality Ídolos e a banda Rebeldes.
—
Com certeza, teve uma evolução no meu estilo. Meu som mudou muito,
aprendi a lidar com timbre de voz, instrumentos, passei a tocar muito
melhor violão, aprimorei minha técnica vocal. Muita coisa mudou desde
então, até conheci outros sons e isso me influenciou.
Um
dos sons que não sai do iPod de Chay é a banda britânica de rock folk
America. O teen ouviu sem parar as músicas dos veteranos, que fizeram
sucesso nos anos 1970. No momento, muito reggae embala o dia a dia do
cantor.
—
Continuo ouvindo bastante America e agora estou ouvindo muito aquele
início do Bob Marley, os discos da Jamaica, música maravilhosamente bem
feita da década de 70. Estou ouvindo Vince Taylor também, ele é muito
bom.
Além de se dedicar ao seu primeiro disco solo, Chay Suede também se envolveu em outros projetos nos últimos meses, como o filme Lascados, no qual contracena com Paloma Bernardi e Nando Cunha.
—
Gravei com um grande elenco e foi ótimo. Foi uma experiência diferente
para mim e adorei fazer parte deste projeto, que estreia em fevereiro.
Neste meio tempo, Chay Suede encontrou tempo para apresentar o programa A Hora do Chay,
na MTV, que fechará as portas no dia 30 de setembro. Para ele, foi uma
grande honra ter participado da história da emissora, mesmo que por
pouco tempo.
—
Minha passagem pela MTV foi maravilhosa. Todo mundo está trabalhando
feliz ali, está ali porque quer, fazendo o que gosta. A gente tinha um
espaço aberto com pessoas criativas. Infelizmente, por uma questão
burocrática, sairá do ar. Foi muito legal ter feito parte desta
história, mesmo que nesta reta final.
Como
se as carreiras de ator, cantor e apresentador não fossem ocupação
suficiente, Chay também é empresário. O teen abriu, em parceria com o
pai, o restaurante Quais Quais em Vitória (ES), sua cidade natal.
—
Surgiu a oportunidade e o meu pai me chamou. A gente nem pensava nisso,
não. Apareceu a chance e a gente aproveitou! Eu acompanho a rotina do
restaurante mais ou menos. Ultimamente, estou ocupado com o disco e
deixo tudo na mão do meu pai.
Satisfeito com sua carreira artística, Chay revela que nunca pensou que chegaria onde está agora.
—
Na verdade, nunca pensei que chegaria onde cheguei, até porque nunca
tive a pretensão de chegar até aqui. Nunca pensei em chegar onde estou,
não era algo que eu almejava. Passei a querer dar continuidade conforme a
vida foi me mostrando que era isso. Foram surgindo as oportunidades e
eu fui aproveitando o que aparecia.
Apaixonado
perdidamente por Manu Gavassi e com seu primeiro álbum nas mãos, Chay
se encontra na melhor fase de sua vida, tanto pessoal quanto
profissional.
— Todas as fases foram importantes, mas talvez esta seja a melhor, porque tem muita coisa boa acontecendo.
Para encerrar a entrevista, o gato teen mandou um recado especial para todos os seus fãs.
— Queria agradecer por tudo que eles vêm fazendo. Eles têm grande parcela de culpa em todas as coisas boas que têm acontecido na minha vida. O disco está na internet para quem quiser ouvir! Será um prazer estar no iPod deles ou na estante com as minhas músicas.
— Queria agradecer por tudo que eles vêm fazendo. Eles têm grande parcela de culpa em todas as coisas boas que têm acontecido na minha vida. O disco está na internet para quem quiser ouvir! Será um prazer estar no iPod deles ou na estante com as minhas músicas.
Fonte: R7
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